SEJA BEM-VINDO(A)!

Este é o blog de Rafael Costa. Aqui você encontrará meus desenhos, charges, quadrinhos, textos, etc. Tendo como temática principal a violência do estado, podendo variar em alguns momentos. Se você for amigo ou amiga, deixe-me um recado no mural. Sua opinião é importante. Ou escreva para ventodeliberdade@gmail.com.Também indico a navegação pelos meus links de blogs, são ótimas dicas. Obrigado.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ILUSTRAÇÃO


Adianto a arte da capa do outro futuro livro do meu amigo Bruno, ele vai ter um ano de muita produção literária e vou ter a honra de participar dos dois livros. Ainda faltam as cores, quando terminar eu posto.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ENTERREM MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO



Postei uma História em Quadrinhos que fiz inspirado num capítulo do livro "Enterrem meu coração na curva do rio", de Dee Brown. Fiz essa HQ já faz uns aninhos, agora ela tá aí.




domingo, 20 de dezembro de 2009

TRABALHO INFANTIL


Tava olhando tv domingo de manhã e me deparei com um canal com uma menina trabalhando. O conselho tutelar não vai fazer nada não? É só com filho de carroceiro ?

domingo, 13 de dezembro de 2009

CARRO ALEGÓRICO DO ESTADO MAIOR DA RESTINGA - Carnaval 2010

Fiz uma proposta de carro alegórico para a escola de samba do meu bairro em Porto Alegre, a Estado Maior da Restinga. Ganharam dinheiro do governo chinês para fazer um samba enredo sobre a China. Acho que ia ficar legal na avenida.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

LEVANTE NA GRÉCIA: UM ANO!


Dezembro é o mês do primeiro aniversário do levante grego de 2008. Essa é minha singela homenagem. Um dia chegará a nossa vez!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

COMPANHEIROS DA POLÍCIA!

Aqueles que, modestamente, como eu, procuram se inserir na luta popular, sindical, estudantil, etc. e dar sua contribuição, sempre acabam presenciando momentos muito curiosos, nos quais se testemunha as mais estúpidas reações políticas, expressas em discursos e ações de alguns setores da dita “esquerda” brasileira. São momentos onde o que há de mais burro, ilusório, oportunista, covarde e rasteiro na política vêm à tona. Momentos bizarros, que só acontecem nesse lugar que chamam de Brasil, covil da “esquerda” mais inoperante e eleitoreira do mundo. Me refiro àquelas oportunidades em que os cachorros adestrados pelo estado, equivocadamente chamados de “trabalhadores”, a polícia, decidem se mobilizar por aumentos salariais e condições de “trabalho”.

Nesta semana, em Porto Alegre, é possível assistir nos meios de comunicação burgueses a uma chamada paga pelo CPERS (é o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul, que costuma usar a contribuição dos filiados para financiar a RBS e toda a corja midiática), no qual conclama professores e “trabalhadores da segurança” (policiais) a se unirem contra o governo Yeda. Para o mais desavisado, num primeiro momento, poderiam achar que isso seja uma coisa muito lógica.

Então, eu lembro de todas aquelas marchas, ocupações e ações, com objetivo de melhores condições de vida. Nessas ocasições estamos sempre acompanhados pelos “trabalhadores” da segurança, nos fungando no cangote, prontos para, a qualquer sinal, bater, prender e matar, não importa a quem, jovem, velho, mulher, criança. Isso foi assim em Eldorado dos Carajás (1996), na desocupação do Sonho Real (Goiás, 2005), nas “comemorações” de 500 anos (2000), na desocupação da fazenda Southal (2009) e em inúmeros outros momentos, talvez, menores, como no 11 de junho de 2008, em frente ao supermercado Nacional, em Porto Alegre, onde eu vi pessoas idosas, como meu pai, terem o crânio golpeado por cacetetes, empunhados pelso “companheiros da polícia”, expressão costumeiramente usada pela maioria da “esquerda” para designar a esses mercenários.

Será que, em algum momento, algum desses capangas com estabilidade, se preocupou com o que estava sendo reivindicado pelos manifestantes? E, o mais importante, se tivesse se preocupado, isso teria feito alguma diferença para quem estava sendo espancado, para quem pintava a calçada com o sangue da cabeça, para quem tinha os olhos em brasa pelo gás lacrimogêneo? Digo isso porque alguns podem argumentar: “mas podemos trazer eles para nosso lado!” Bom, pensemos na prática, sejamos pragmáticos (como é a “esquerda” brasileira), para que isso represente alguma vantagem, de fato, é preciso que, nos momentos de ação de rua, os policiais, que estão sentimentalmente do nosso lado, voltem suas armas para seus colegas. Isso seria realmente uma ajuda. Porém, isso nunca aconteceu antes, nem vai acontecer. E, se aconteceu, foi aqueles momentos muito particulares, que vamos morrer esperando para que aconteçam de novo. Mas, ainda, podem defender que numa dada conjuntura revolucionária futura, será importante esses setores do lado do povo. Pergunto, quando vai ser essa conjuntura? Marx tinha alguma data para ela? Os policiais sensíveis a nossa causa, mais bem fariam se pedissem demissão. Afinal, não há uma lei que diga que só se fazendo papel de um cachorro adestrado que se consegue pagar as prestações do carro ou as contas da casa, ou o churrasco no fim de semana. Existem outros meios de se fazer isso, mais dignos.

Enquanto essa “esquerda” fala essas idiotices e se justifica atrás de um discurso pseudo-estratégico revolucionário, o povo, trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, etc., amortecem sua rebeldia escutando esse lixo em assembléias, reuniões e carros-de-som. Esse discurso insano, de aliança com os “companheiros da polícia”, vomitado por toda a “esquerda” marxista, que mal consegue disfarçar seu fetiche por fardas, divisas e desfiles militares. Alguns sonham com uma nova intentona? Algum golpe militar de esquerda? Pergunto, qual sociedade socialista é possível construí com quem só aprendeu a cumprir ordens e causar dor? Eu respondo, a mesma que na URSS e o seu exército de estupradores, o exército vermelho. Ou esperam sensibilizar a polícia para ganhar votos nas próximas eleições? Nesse caso, é preciso frear cada vez mais a luta, para manter uma imagem elegível para a sociedade, para que a mídia não possa argumentar contra eles, é o que dizem.

Se sofrermos um novo golpe, o que já não é assim mais tão difícil hoje, uns 80% terá sido culpa da “esquerda” brasileira, com seus discursos e “estratégias” estúpidas, que, nos últimos vinte anos, nunca lutou por mudanças de fato nesse aglomerado de gente, administrado por desgraçados, que alguns chamam de país.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

TENTE NÃO SE PERDER

Parece que, definitivamente, estamos perdidos. Não quero ser pessimista, só tento analisar o contexto em que nos encontramos inseridos. Talvez você possa me ajudar com minhas conclusões. Observemos o que acontece nesse mundo em que vivemos hoje. Tentemos descobrir quais as motivações que impulsionam as atitudes atuais? Quais são as coisas que importam pras pessoas? Isso, falo das pessoas, nem comento dos grupos políticos, governos, etc. Alguém já disse que era o “fim da história”, né? Muro de Berlim e tal. Pois, não falo sobre isso. Imagine você, uma guerra onde um lado quer invadir e tomar o controle de um país e o outro quer expulsar estes mesmos invasores. Nada mais normal, não? Pois não é o que acontece na atual guerra do Afeganistão. Nada a ver com a guerra contra o “terror” ou guerra por “libertação”. Estamos perdidos.

Um amigo me apresentou um artigo em castelhano chamado “Una extraña guerra” (http://www.kaosenlared.net/noticia/una-extrana-guerra), escrito por Juan Gelma. Aí se pode tomar conhecimento dos rumos que tem tomado este atual conflito internacional. Mais um entre tantos. Pois, pasmem, sabem quem faz a escolta dos comboios de mantimentos e munições das forças dos EUA no Afeganistão? Uns barbudos que foram derrubados do poder em 2001, depois do ataque às torres gêmeas, o Taliban! Derrubados pelos mesmos estadunidenses que agora se utilizam dos seus serviços. Como os comboios são atacados diariamente, as empresas de segurança contratas pelo governo dos EUA (ou seja, mercenários), que fazem essa escolta, têm carta branca e dinheiro desse governo para negociar a melhor maneira de fazer o transporte dos materiais. E, essa maneira, consiste em pagar o Taliban! O qual se utiliza desse recurso para financiar sua guerra contra as mesmas forças que lhe paga para que faça a proteção de seus equipamentos, que serão usados na guerra contra eles. Agora me enrolei, não sei se deu pra entender. Como disse antes, acho que estamos perdidos. E o governo dos EUA paga ao Taliban para que suas armas e comida cheguem em segurança ao seu destino, as quais ajudarão na guerra contra esse mesmo Taliban que eles financiaram. Peraí! Me perdi de novo... Mas acho que é isso.

De fato, o título do artigo é esclarecedor, é uma estranha guerra. Mas este é um estranho mundo também. Parece-me, salvo uma melhor avaliação, que vivemos num sistema que se autodestrói para se reconstruir, como nessa surrealista guerra do Afeganistão. Pensemos: o que importa realmente nesse mundo? Acho que seria simplório dizer que é um mundo capitalista é só o dinheiro que importa, só o econômico. Custa barato para os estadunidenses financiar o Taliban para depois combatê-lo? Não deve ter algo material que explica isso, na minha opinião. O Taliban é um grupo de fanáticos, não é isso que dizem? Deveriam querer expulsar os EUA, os infiéis, a qualquer custo, não? E aceitam o dinheiro deles! Bom, quando eles expulsaram os russos, no começo dos anos 80, também foram financiados por esses mesmos EUA. Mas, o que acontece agora?

Essa situação merece uma análise mais aprofundada, pois me parece reveladora, me parece um retrato do que é o sistema em que estamos afundados. Autodestrutivo, que tem um apreço muito grande pela morte, que polui e destrói os recursos naturais, os mesmos que são necessários para continuar a fabricar as bugigangas que são vendidas e fazer andar os veículos que atulham as ruas. O que há na psiquê desse sistema? Ou na nossa psiquê?

Acho que precisamos de um tratamento.

Ah! Usei uma charge da Juliana Borges (http://peledaterra.blogspot.com/ para ilustrar essa postagem, porque achei que tinha muito a ver com o que estava pensando.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LIVRO RS NO GOVERNO RIGOTTO III


Essa é a versão colorida da capa, ainda falta a aprovação do escritor do livro, o Bruno, meu amigo. De qualquer maneira, postei aí pra vocês darem uma olhada.

domingo, 22 de novembro de 2009

GREVE DA BRIGADA


Semana passada fui conferir a Assembléia dos professores estaduais do RS. Assembléias deveriam ser momentos importantes para a categoria, onde coisas decisivas são votadas e discutidas, porém, só quem tem voz nessas assembléias são as correntes políticas A ou B. A quantidade de asneira que falam é alta. Muitos representantes dessas correntes, por exemplo, a Neiva Lazaroto do PSOL, discursou a cerca da importância de apoiar a possível greve ou processo de mobilização dos "companheiros" brigadianos. Bom, depois da assembléia os professores subiram nos ônibus para ir se manifestar em frente ao Palácio do Piratini e os "companheiros" pararam todos os ônibus, para conferir a lista de passageiros e foder com a mobilização dos professores. Foi bem feito, quando essas correntes vão aprender a não chamar essa escória de "companheiros"?

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

LIVRO RS NO GOVERNO RIGOTTO II


Agora eu usei canetas hidrocor, pros contornos mais grossos, e caneta de retroprojetor, pros mais finos.
Ainda faltam as cores.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LIVRO RS NO GOVERNO RIGOTTO


Esse é o primeiro esboço do que será a capa, que estou preparando, para o livro do meu amigo Bruno Lima Rocha do site http://www.estrategiaeanalise.com.br/. O livro será uma compilação de todos os seus artigos publicados na época do governo Rigotto no Rio Grande do Sul e será publicado pela editora Deriva. É um bom quadro do que foram aqueles anos de preparação e limpeza de terreno para as políticas dessa desgraçada da Yeda. Vou colocando a capa, passo a passo aqui no blog.
Aguardem!

sábado, 7 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

TEMPOS DIFÍCEIS

Pois é, as pessoas que acompanham este blog podem ter percebido que as últimas postagens dediquei em solidariedade a Federação Anarquista Gaúcha (FAG). Talvez, este agrupamento político tenha sido o primeiro do século XXI (não tenho notícia de outro) a sofrer perseguição política pelas coisas que diz, no Brasil. Claro que movimentos, como o MST, sofrem com a campanha midíatia, estatal e policial contra eles. Mas eu me refiro a maneira como a ação foi feita pela polícia, invadindo a sede da FAG (tá, estiveram lá com o mandado, mas foi invasão igual, só que legalizada), levando mais dos que os itens especificados no mandado de busca, que diziam respeito apenas a cartazes e material de propaganda alusivos a "véia loca" (Yeda). De modo que levaram documentos internos, atas de reuniões, a cpu do computador e os back-ups. Ou seja, foi uma agrupação política, que em pleno ano de 2009, tem seus documentos levados para serem investigados pela polícia, e o motivo? Criticar a governadora do estado. Há duas pessoas, militantes dessa organização que responderão por "calúnia e difamação". Calúnia? Que eu saiba esse termo se refere a mentiras. O que não é o caso. Ou por acaso um governante não tem nada a ver com a política adotada pela sua força policial? E no caso do Rio Grande do Sul a política é de repressão a pobreza e aos movimentos populares. Repressão, com todas as nuanças que fazem parte deste termo: assassinato, tortura, censura, etc. Bom, na verdade o crime dessas pessoas é um: ter uma opinião e querer que as demais pessoas conheçam ela!
Uso este espaço para me solidarizar com a FAG e seus militantes

sábado, 31 de outubro de 2009

Solidariedade a FAG

Pessoal, reproduzo, abaixo, a mensagem que se encontra no site da FAG, www.vermelhoenegro.org/fag

MODELO DE CARTA DE SOLIDARIEDADE A FEDERAÇÃO ANARQUISTA GAÚCHA


A FAG se soma na luta e solidariedade libertárias; hoje ocupamos uma pequena parte do posto outrora preenchido pelos militantes Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti

Compas, pedimos que as entidades, movimentos e organizações solidárias com a nossa causa enviem esta Carta padrão para os endereços eletrônicos e faxes que constam no final do texto. Saudações Libertárias, da FAG

Viemos através deste manifestar nossa solidariedade a Federação Anarquista Gaúcha em repúdio a invasão e apreensão de materiais e equipamentos de sua sede em Porto Alegre operada pela polícia civil na tarde de quinta-feira, 29 de outubro, e a abertura de processo criminal por injúria, calúnia e difamação a mando da governadora Yeda Crusius e expedido pelo Ministério Público Estadual. Este ato repressivo constitui cerceamento da liberdade de expressão e o direito de reunião resultando em censura política e intento de criminalização desta organização.

Já é notório para o Brasil e também em nível internacional a política de criminalização da pobreza e do protesto que é operada por este governo. Repressão e processos judiciais sobre o Movimento Sem Terra, categorias em greve, dirigentes sindicais e mobilizações populares que fazem oposição e denúncia aos esquemas de corrupção instalados nos altos escalões do governo e das políticas do Banco Mundial que desmontam com os serviços públicos e atacam direitos dos trabalhadores. A pobreza da periferia das grandes cidades também é alvo desta política truculenta.

Com esta carta queremos pesar as justas reivindicações de fim aos processos judiciais e a devolução de todos os bens apreendidos da FAG como a garantia das liberdades democráticas que foram violadas pelo Estado.

Ouvidoria do Estado do Rio Grande do Sul - Brasil

Correio: ouvidoria@gg.rs.gov.br

Fax: 00 55* (51) 3210.4522

Procuradoria Geral de Justiça - Ministério Público Estadual

Correio: pgj@mp.rs.gov.br

Fax: 00 55* (51) 32253288

Gabinete do Ministro da Justiça – Governo Federal

Site: www.mj.gov.br

Fax: 00 55* (61) 20259556

*para chamadas internacionais.


CAMPANHA CONTRA AS DROGAS!


Fiz esse logo pra uma nova campanha que é preciso ser feita nesse estado.
Yeda assassina!!!!!!!!

Polícia de Yeda invade a sede da Federação Anarquista Gaúcha (FAG)


Protesto não é crime, nenhum passo atrás!

Sábado 31 de outubro de 2009, Porto Alegre – RS, Brasil

A Federação Anarquista Gaúcha (FAG) agradece fraternalmente a solidariedade que está sendo manifestada e reafirma seus princípios frente ao ocorrido no dia 29 de Outubro, em Porto Alegre. Homens e mulheres livres, dotados de ideais e certos do direito que tem de expressá-los política e socialmente seguem íntegros.



Na tarde do dia 29 de Outubro foi deflagrada a execução pela Polícia Civil do rio Grande do Sul de dois mandados judiciais (Justiça Estadual) de busca e apreensão na sua sede pública em Porto alegre e no endereço de hospedagem do site vermelhoenegro.org na cidade de Gravataí. Em tais ordens constava o recolhimento de material impresso de propaganda, computador (CPU) e demais objetos relacionados à queixa criminal. Os agentes do Estado inicialmente tentaram arrombar o portão conforme testemunho de vizinhos do local, já que a sede estava fechada naquele momento. Após a entrada no local, mediante a leitura do mandado, iniciaram a busca no interior do imóvel por cartazes, boletins informativos e demais documentos ao mesmo tempo em que desligaram o telefone, alegando que durante aquela execução não se pode usar tal meio. O agravante é que além do cartaz requerido pela ordem judicial, no qual a governadora é responsabilizada junto à Brigada Militar (polícia militar estadual) pelo assassinato de Eltom Brum da Silva, levaram o estoque de arquivo de outras produções impressas de opinião política e informação, como um arquivo de cartazes reivindicando a saída da governadora e denunciando a ingerência do Banco Mundial no seu projeto político. Este material é parte da campanha pública deflagrada pela FAG dentro do contexto de uma ampla campanha de mobilização sindical e popular ampla que vem se desenvolvendo há pelo menos um ano neste estado.

Conforme comunicado pelos agentes da Polícia Civil o processo está embasado na queixa de injúria, calúnia e difamação contra a FAG movido pela governadora Yeda Crusius (PSDB) referente ao termo “assassina” publicado em panfletos, cartazes e página web. Também foram apreendidos outros documentos não relacionados ao fato, assim como uma coleção de discos de arquivo de backup e do próprio CPU. Perguntavam por armas e drogas, numa tentativa clara de nos criminalizar assim como sobre quem toma as decisões, quem são os responsáveis, como funciona a FAG, se tem registro jurídico formal enquanto associação ou entidade. Buscavam também, com um segundo mandado semelhante o endereço e o responsável pela página do site da internet, havendo uma ameaça clara de cerceamento da liberdade de expressão também neste veículo assim como da tentativa de criminalização do seu responsável técnico, o qual não foi localizado. O responsável pelo endereço físico do portal foi levado à 17ª delegacia e apreendido neste local – em Gravataí (Região Metropolitana de Porto Alegre) também o CPU do seu computador, um palm-top de uso pessoal e arquivos de documentos antigos da FAG, que permaneceram lá guardados ao longo dos anos, como cartazes, revistas e informativos diversos.

No total, a repressão política impetrada pela governadora terminou identificando e levando para interrogatório a quatro pessoas. As oitivas se deram na 17ª delegacia de Polícia Civil em Porto Alegre, agora seguindo o inquérito, possível indiciamento e posterior processo judicial contra os indivíduos identificados e responsabilizados pela referida campanha pública de difusão de opinião, em nome da FAG, sobre o assassinato de um companheiro do MST na fazenda Southall em São Gabriel (Fronteira Oeste), ocorrido em 21 de agosto deste ano. Reiteramos porem que não apenas os ditos materias ofensivos foram apreendidos, mas vários arquivos de textos e discos, documentos políticos, atas de encontros e reuniões, inclusive objetos já descartados caracterizados como lixo e também que a ameaça de exclusão do site vermelhoenegro.org está clara. Assim, alertamos a todas as companheiras e companheiros, incluindo aqueles que se solidarizam conosco, cientes do motivo caso sejamos excluídos, ou melhor, censurados, em nossa página na internet.

O episódio do assassinato do sem-terra Eltom Brum da Silva, a luta de idéias, a propaganda e agitação produzidas pela FAG sobre os fatos motivaram a queixa de injúria, calúnia e difamação que resultaram em busca e apreensão do material difundido na semana seguinte ao dia 21 de Agosto de 2009. Em São Gabriel, no sul do país, o colono Sem Terra foi covardemente morto com um tiro de calibre 12 pelas costas, havendo inclusive relatos discordantes quanto ao responsável direto pela morte. Este fato é fundamental, já que uma pergunta que fazemos é: independente da patente daquele que segurava a arma com munição letal e da sua intenção ou dolo, não são os governantes os responsáveis pelas polícias e demais instituições do Estado?

No topo da cadeia hierárquica são os governadores dos estados brasileiros os chefes máximos das polícias estaduais (Civil e Militar), portanto é a governadora Yeda Crusius no Rio Grande do Sul, assim como seria em qualquer outro estado do país, a responsável direta por qualquer ato de seus comandados diretos. Mas há ainda outras considerações importantes. As políticas públicas implementadas pelos governos são também responsabilidade de quem as define e executa, mais uma vez representado no seu chefe, o governador. Não somente a fato do assassinato de um Sem Terra em 2009, caracterizado pela própria mídia tradicional como político, mas também as conseqüências das políticas para a educação e saúde públicas, da criminalização da pobreza nas periferias urbanas e no campo, assim como sobre os movimentos sociais e sindicatos são bandeiras legítimas que vários setores do povo organizado vêm levantando a mais de ano contra este governo. Não há casos isolados, mas um endurecimento dos dispositivos de criminalização e repressão brutal a todos estes setores, como por exemplo, na greve dos bancários e dos professores estaduais em 2008 e a tentativa de criminalização da oposição dos servidores públicos liderada pelo CPERS-sindicato, de longa trajetória de lutas. Não podemos tampouco omitir o processo político deflagrado junto ao Ministério Público estadual contra o MST, uma conspiração de Estado, também com o firme propósito de criminalizá-lo.

Outro agravante deste governo são os efeitos a curto, médio e longo prazo do empréstimo com o Banco Mundial, por exemplo, a tentativa de venda da Pampa para os interesses das papeleiras, a prevalência do agronegócio sobre a agricultura familiar e o financiamento direto e indireto dos grupos e corporações nacionais e multinacionais. Enfim, se aplica o plano estratégico neoliberal para o RS publicamente conhecido na agenda 2020 e estas metas são responsabilidades de todos os que compõem o governo com funções políticas (1º, 2º e 3º escalão) e principalmente da governadora Yeda Crusius, evidente defensora do seu projeto de governo, ou melhor, do projeto das elites que a sustentam e dos interesses que estas representam.

Não ignoramos o papel das classes dominantes como agentes decisivos na política e da sua influência no jogo de interesses que caracterizam os governos de turno do estado do RS. Aqui estão presentes os interesses dos latifundiários e do agronegócio e toda sua cadeia depredatória, como a indústria da celulose, o deserto verde, a exploração das reservas de água, a tentativa de criminalização do MST, o fechamento das escolas itinerantes dos acampamentos, etc.. . Também estão em jogo os interesses daqueles que vivem do roubo sistemático contra o povo, da corrupção institucionalizada, da banca estelionatária e criminosa, da velha ordem de tirar vantagem, de desprezar o povo e fundamentalmente seus direitos e sua capacidade de rebelar-se. São inúmeras as denúncias e evidências de corrupção escandalosa assim como foram muitas as tentativas de desqualificar e impedir os sindicatos, as categorias e movimentos sociais de manifestarem seu repúdio, sua opinião.

A política de retirada de direitos dos trabalhadores, muitos deles conquistados orgulhosamente com muito combate desde os sindicatos de resistência há mais de cem anos, não é exclusividade do governo Lula. Aqui no RS o governo Yeda Crusius tomou e vem tomando várias medidas de cerceamento, repressão e criminalização contra os professores estaduais e seu o sindicato (CPERS), assim como de seus dirigentes. As escolas públicas estaduais passaram a ser um negócio entre o governo e organizações privadas, as fundações educacionais, verdadeiras cloacas de dinheiro público com sua lógica de gestão e seus interesses, onde quem ganha são os de sempre e quem perde é o povo. As conquistas de décadas de lutas das categorias dos trabalhadores da educação vêm sendo combatidas arduamente pela atual política para a educação no governo estadual, antes também personificado na figura de Mariza Abreu, ex-secretária de educação, logo também responsável pelas suas conseqüências do projeto que defende.

O CPERS junto a vários outros sindicatos dos serviços públicos estaduais organizados no Fórum dos Servidores e com diversos setores dos movimentos populares, sindical e estudantil vem denunciando e posicionando-se contrários publicamente a essas políticas e suas conseqüências. A campanha, chamada “Fora Yeda”, na qual somamos esforços é onde está contextualizada a luta de propaganda e agitação que motiva o processo contra a FAG.

Queremos registrar a solidariedade que foi manifestada prontamente por vários companheiros, entidades, sindicatos, veículos de comunicação alternativos, da comissão de direitos humanos do MST, do Cpers-sindicato na presença de sua presidente e vice já em nossa sede durante a operação policial, assim como da disponibilização das assessorias jurídicas deste e de outros sindicatos. Temos a solidariedade como um princípio e estamos enaltecidos com tantas manifestações que recebemos e certamente seguiremos recebendo de tantos estimados companheiros, como as já manifestadas pela Confederação Geral do Trabalho (CGT-Espanha) e nossa co-irmã, a Federação Anarquista Uruguaia (FAU).

Nos exemplos de Sacco e Vanzetti reafirmamos que a natureza criminal das classes dominantes, suas elites dirigentes, do sistema capitalista seguirá colidindo com o antagonismo e a vigência de nossas lutas, de nossos princípios e acima de tudo do direito a liberdade pelo qual seguiremos peleando. Com um olhar firme no horizonte libertário que buscamos, com a dignidade de combatentes e a solidariedade com as classes oprimidas, aos povos que lutam, suas ânsias por construir desde o presente caminhos rumo a uma nova sociedade, nenhum passo atrás é a palavra de ordem.

Que a ofensa feita a um seja a luta de todos!

Pelo socialismo e pela liberdade,

Não tá morto quem peleia!

Federação Anarquista Gaúcha

www.vermelhoenegro.org/fag

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MAIS IMAGENS DO LANÇAMENTO





Estas fotos encontram-se junto com outras, no blog do Utopia e Luta. http://utopia-e-luta.blogspot.com/

domingo, 25 de outubro de 2009

IMAGENS DO LANÇAMENTO DE MAIS QUE PALAVRAS





Aí estão algumas imagens que me enviou meu camarada Leo. Fotos de celular não ficam o bicho mas ele fez uns efeitos especiais em cima. Em breve, coloco mais imagens. Queria agradecer muitíssimo todos que apareceram para dar um oi, levaram uma HQ, trocaram uma idéia ou falaram uma palavra de apoio. Se não for por essas pessoas, nenhum projeto, de qualquer tipo, pode funcionar. Muito obrigado a todos e todas!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

JOE NUNES


Essa postagem vai como uma dica, é sobre as obras de Joe Nunes, artista plástico de Santa Cruz do Sul/RS. Seus trabalhos me impressionaram bastante, pra conhecer mais vai no link:

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

LANÇAMENTO MAIS QUE PALAVRAS


Então tá, pessoal, tá todo mundo convidado para ir lá trocar uma idéia. A escadaria da Borges fica bem no centrão de Porto Alegre.

domingo, 4 de outubro de 2009

MAIS QUE PALAVRAS - já à venda


Já está à disposição, aqui, o meu primeiro álbum de História em Quadrinhos. Baseado em momentos da vida do anarquista expropriador argentino, Miguel Arcángel Roscigna. Quem se interessar em comprar, pode me enviar um email: ventodeliberdade@gmail.com. Aí eu respondo com as instruções.

NOVO SINAL


Essa charge é sobre o "novo sinal" de trânsito em Porto Alegre, foi uma sugestão de amigos e é dedicada a eles.

domingo, 27 de setembro de 2009

CHARGE DE UMA ALUNA


Fiz um trabalho na minha aula de geografia, no projeto CEREJA da E.M.E.F. José Link, em Gravataí. Era uma atividade sobre o neoliberalismo, usando charges. Depois os alunos tinham que elaborar as suas próprias, esta que postei foi feita pela aluna Talita Gislaine da Silva, da ETAPA VI, do noturno.

ANIMAIS NO TRÂNSITO


Esta charge tá um pouco atrasada, mas é sobre a semana farroupilha, uma data estranhamente comemorado em Porto Alegre, quis mostrar um pouco da contradição dos nossos motoristas provincianos.

domingo, 13 de setembro de 2009

TCHÊ MUSIC ou CHE MUSIC


Esta postagem foi pra desopilar um pouco. É baseada numa história bem engraçada que aconteceu com um amigão meu. Só gaúcho entende essa.

Polícia não serve pra nada!2

Gostaria muito de não utilizar mais este espaço para fazer críticas a instituição conhecida como polícia. Mas estão sempre me dando motivos, então estou aqui de novo. Desta vez, colocando minha opinião através de um texto, o que normalmente faço com as charges e desenhos. Vou contar uma história que está se passando comigo neste momento e, através dela, discutir se precisamos do “serviço” que nos presta a citada instituição.

Vamos a história. No mês de junho deste ano de 2009, era a hora do recreio na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Link, no município de Gravataí, onde trabalho como professor, no período da noite. Estava funcionando o projeto Rádio Escola, que tinha recém iniciado, o qual consiste de um aparato de som usado pelos alunos para tocar música e enviar recados. Tudo corria tranqüilamente até que, do lado de fora da escola, uma patrulha da Brigada Militar (PM do Rio Grande do Sul), começou a fazer abordagens. Como era de se esperar, a ação alvoroçou a garotada que gritava, assobiava e se manifestava, não sei se para os brigadianos ou para seus vizinhos que eram abordados.

Não pude perceber se gritavam coisas ofensivas ou não. O fato é que, de repente, a patrulha decidiu que entraria na escola. Entrou e se dirigiu para a sala dos professores, em busca da diretora da escola. A sala do projeto da Rádio Escola, onde eu estava, fica antes da sala dos professores e, enquanto dois PM’s se dirigiam para lá, um deles parou na sala do projeto e nos apontou o dedo dizendo: “desliga isso!” Como já estou acostumado com a ignorância dos brigadianos, obedecemos na hora. Encontraram a vice-diretora, sob o pretexto de que a música estava fazendo “juntamento” em volta da escola, ordenaram que o som fosse desligado. Feito isso foram embora, cantando pneus sob a forte vaia dos alunos. Estes relatam atitudes, no mínimo, estranhas para um PM tomar dentro de uma escola. Como, por exemplo, encarar um grupo de alunos e perguntar se “tinha algum homem” ali.

Bom, depois disso, foi redigido pela escola, um ofício, endereçado a Guarda Municipal, pedindo que esta exigisse explicações por parte da Brigada Militar de Gravataí sobre essa atitude de alguns brigadianos de entrarem em uma escola e ordenar que um projeto fosse interrompido, sem nenhuma explicação plausível, fora o “juntamento” de jovens em volta da escola (coisa que acontece desde que a escola foi construída naquela comunidade). O ofício trazia que os brigadianos foram “truculentos e autoritários”. Essas palavras parece que deixaram a Brigada Militar de Gravataí “dodoizinha”. Dias depois, um tal sargento ligou para escola pedindo a presença nossa no quartel da Brigada. Fomos para lá, a vice-diretora e eu. Imaginávamos que era para fazer uma conversa ou até um pedido de desculpas por parte deles. Mas na verdade era uma armadilha. O tal sargento nos fez, na verdade, um interrogatório para uma sindicância, pedindo nossos nomes e endereços. Nos pediu para relatarmos tudo que aconteceu, sempre querendo que especificássemos o “truculentos e autoritários” e nunca se satisfazia com nossas explicações. Parece que para eles é uma coisa muito normal que um policial aponte um dedo e dê uma ordem para um professor, dentro de uma escola, sem explicação alguma. Depois dos depoimentos, fomos dispensados. E saímos com aquele sentimento de “será que vai dar alguma coisa isso tudo?”

Seguimos nossas vidas normalmente. E, no dia oito de setembro chegou uma carta na escola. Era uma intimação a mim e a vice-diretora, para uma audiência com dois dos brigadianos que estavam naquela noite. Como a sindicância não deu em nada (o que é óbvio) eles se sentiram injustiçados e nos processaram por “danos morais”, com uma indenização de R$ 9.300,00 para cada um deles. Na carta dizia que eles estavam ali para atender um “chamado” da comunidade de que a música da escola estava molestando a vizinhança. E de que eles não teriam sido “truculentos” nem “autoritários”.

Claro que não o foram, eu obedeci quando me deram a ordem. E se por acaso eu tivesse dito: O quê? Vocês pensam que estão onde? O que será que teria acontecido comigo, se tivesse dito isso? Acho que a resposta é óbvia. Aconteceria o que acontece com todos os “desaforados” das vilas e bairros pobres. O que aconteceria com o aluno que respondesse a provocação de que “se tem algum homem aí?”.

Esse é o preço que pagamos para ter “proteção”: algumas pessoas na sociedade poderão andar fardadas, dar ordens, te mandar calar a boca, te fazer gracinhas, te abordar, te multar, entrar na tua casa, quebrar tuas coisas, te dar cacetada, te rachar a cabeça, te disparar balas de borracha ou gás lacrimogêneo, te torturar e te matar. Porém tudo isso é para que exista “segurança”. Eu dispenso essa segurança.

Se eu pudesse, faria um trato com o Estado. Eu pediria isenção da parte do meu imposto que vai para a polícia, ficaria dispensado de ser abordado na rua, de ser multado e de ser espancado. Em troca, se acontecesse de me dar um ataque de loucura e eu discasse para o 190 para pedir alguma coisa, que o atendente, ao me identificar, pudesse se negar a me “ajudar”, já que não tenho cobertura do “serviço” da Brigada Militar.

Esse seria um bom trato, já que, de fato, não preciso da polícia para porra nenhuma. Pois, se é para ser roubado, isso sempre acontece comigo de qualquer maneira, e polícia nenhuma nunca me ajudou com isso. Isso mesmo, não quero nada da polícia, nem bom dia, nem boa tarde.

Dia 30/09 é minha audiência com os senhores pagos para me “proteger”, isso não devia lhes dar o direito de entrar no meu trabalho e me dizer o que devo fazer.

sábado, 12 de setembro de 2009

B.O.I.


Esse episódio do B.O.I. se refere ao chamado P2, serviço "secreto" da Brigada Militar, que fica nos fotografando enquanto exercemos nosso direito de livre manifestação. Bando de idiota!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A TRAJETÓRIA DE UM BUROCRATA 2


Aí está, a segunda charge sobre os burocratas. Agora, enfocando a burocracia sindical.

AVANÇAM OS EUCALIPTOS PELO RIO GRANDE DO SUL


O que podemos esperar agora que a Stora Enso tem permissão para regularizar suas terras compradas por laranjas? E quanto a fusão da Votorantin e Aracruz? Nosso futuro parece cinzento, como esta charge.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

VIDEO GAME BASEADO NA BRIGADA MILITAR


Essa é uma sugestão de video game baseado na brigada militar do Rio Grande do Sul. Acertando sem-terra pelas costas, a tiro de escopeta, é quando se soma mais pontos e se ganha uma condecoração pela instituição. Trata-se de um game altamente realista.

domingo, 30 de agosto de 2009

A TRAJETÓRIA DE UM BUROCRATA


Aqui começa uma série de três cartuns sobre esses seres que todo mundo, que milita ou já militou no meio estudantil, já viu. São esses "profissionais" que parasitam os movimentos e fazem todos se enojarem com a política.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

AS TRÊS PEDRAS - página final



Então, chegamos ao fim dessa história em quadrinhos, baseada em um conto de Ricardo Flores Magón. Quem quiser conhecer mais sobre os escritos desse autor e militante anarquista pode acessar o link: http://www.archivomagon.net/ObrasCompletas/ObraLiteraria/ObraLiteraria.html

sábado, 22 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

AS TRÊS PEDRAS - página 3


Aí está a terceira página. Na semana que vem, você verá o desfecho desta história. Não percam!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

AS TRÊS PEDRAS - página 2




Eis a segunda página, continuem acompanhando.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

AS TRÊS PEDRAS - página 1


A partir dessa semana, você acompanhará, neste blog, a História em Quadrinhos intitulada "As Três Pedras". Baseada num conto do anarquista mexicano Ricardo Flores Magón (1874-1922), adaptado para os quadrinhos, por mim. Serão quatro páginas ao total, semana que vem você verá aqui a página dois. Espero que acompanhem e me deixem conhecer suas avalições.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

VENTO DE LIBERDADE: UM ANO!

Esta foi a primeira postagem desse blog, há um ano atrás. A conjuntura na época era de selvageria desenfreada da Brigada Militar contra os movimentos populares, sobretudo o MST e as mulheres campesinas. Essa verdadeira horda, equipada e financiada pelo dinheiro público, era comandada pelo fascista Coronel Mendes, o pop star da mídia reacionária do Rio Grande do Sul. As coisas mudaram pouco de lá para cá, desgraçadamente.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

MAIS CARTILHA DO MNCR


Postei mais uma imagem que fiz para a cartilha do Movimento dos Catadores. Essa trata do tema dos atravessadores que exploram os catadores. Escaneei o desenho a lápis e dei bastante contraste.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

CARTA À GOVERNADORA YEDA CRUSIUS

Leia a carta no endereço abaixo:
http://rsurgente.opsblog.org/2009/07/20/carta-a-governadora-yeda-crusius/

domingo, 19 de julho de 2009

CARTILHA DO MNCR


No momento, estou trabalhando na cartilha do MNCR (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis). Divulgo, aí, uma das ilustrações que será usada no trabalho.

CHARGE NO JORNAL DO MST


Fiquei bem feliz com a minha charge que saiu no último número do jornal do MST. Ela foi feita para as eleições do ano passado. Para o jornal, eu a colori no photoshop. Tô aprendendo. Se quiserem ver o contexto dela, vai no: http://www.mst.org.br/mst/jornal_pagina.php?ed=100&cd=7036.